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quarta-feira, 31 de março de 2010

A Importância do Animal de Estimação

Os animais domésticos são, sem dúvida, grandes companheiros e fazem muito bem a todos (crianças e adultos). Para os adultos, especialmente os que vivem sozinhos, os animais são como um membro da família, suprindo as necessidades de afeto e atenção que os animais sabem nos dar como ninguém.  Para as crianças, então, além de companheiros de todas as horas, os animais ainda servem de aprendizado, pois mostram de forma acelerada as fases principais da vida (nascer, crescer, adoecer, sofrer acidentes “se não se cuidar”,  morrer). Enfim, estas fases são mais aceleradas nos animais e a criança acaba conhecendo-as através deles. Além disso, os animais tornam seus donos mais responsáveis, visto que precisam de constantes cuidados e isso desenvolve a responsabilidade.

Mas nem tudo é alegria. Há uns fatores que devem ser analisados antes de adquirir (ou adotar) um animal de estimação. O primeiro fator a ser considerado é se há alguém na família que tenha alergia (rinite, asma, bronquite). Para os alérgicos é impossível conviver com um gato, cachorro ou mesmo passarinho, pois pelos e penas irão provocar-lhe crises. Então, neste caso, a pessoa poderá manter um aquário com peixinhos ou uma tartaruga ou qualquer outro animal que não lhe dê alergia.

Outro fator importante é a idade das crianças que conviverão com o animal. Claro que cada criança tem seu tempo e amadurece numa fase só sua, mas a idade considerada ideal para ganhar seu primeiro bichinho de estimação é entre os seis e sete anos. Nesta idade, a criança já está familiarizada com a escola, já é mais sociável, já pode entender suas responsabilidades em relação ao presente que está ganhando, tem condições de entender que não poderá maltratar o bichinho nem aperta-lo muito num carinho sufocante ( e isso é próprio das crianças  e até de alguns adultos que excedem na força de seus carinhos ), e também da responsabilidade com a higiene e alimentação do animal. Também nesta idade será fácil para ela entender que deverá cuidar-se para evitar que o bichinho, sem querer, a machuque, principalmente no caso de gatos e cachorros que, envolvidos em brincadeiras acabam mordendo ou arranhando seus donos.

Se um casal já tem um animal de estimação, e a mulher engravida deverá haver um trabalho de adaptação do animal com a gravidez e, posteriormente, com a chegada do bebê, porque os animais também tem reações diante da rejeição, da divisão de atenção, etc. Após o nascimento da criança, então deverá haver uma fase de “apresentações” do bebê ao animal e vice-versa. E, a partir daí, deverá haver sempre um adulto supervisionando as brincadeiras, pois, como já foi dito, há perigo de mordidas, arranhões, principalmente quando a criança começa a engatinhar/andar. Também há risco da criança machucar o animal por ainda não ter maturidade para lidar com ele.

Os cães são muito brincalhões e adaptam-se facilmente às crianças. Mas precisam tomar um banho por semana e sair para passear, por mais curta que seja a caminhada, ao menos uma vez ao dia. Então, deve-se pensar se a(s) pessoa(s) que cuidará(ão) do cão terá(ão) tempo para cuidar direitinho dele.

Os gatos são mais limpos, independentes, saem sozinhos, aprendem sozinhos a usar seu banheiro de areia higiênica, banham-se diariamente com a língua e isso faz com que precisem de menos banhos, apenas um a cada vinte ou vinte e cinco dias, ocasião onde também deverão ser cortadas e lixadas suas unhas. E ai vai uma dica especial, leve o gato ao veterinário para cortar as unhas, pois há um limite de corte que, se ultrapassado, faz com que ele sangre muito. Também, no caso de gatos, fala-se em toxoplasmose, uma doença que pode levar a mulher grávida ao aborto ou gerar crianças com graves comprometimentos no sistema nervoso central e muitas complicações. Particularmente, acho uma injustiça, pois a informação que tenho é de que os parasitas causadores da doença (mais precisamente um protozoário chamado Toxoplasma gondii) podem ser encontrados em verduras, legumes, carnes cruas ou mal cozidas e até em frutas mal lavadas. Então, há muitas formas de se contrair a doença, além do contato com as fezes de alguns gatos, pois nem todos os gatinhos estão contaminados... (gatos que bebem leite não fervido ou comem carne crua ou ainda caçam ratos estão sujeitos a esta doença). Para não correr riscos, a gestante deve evitar lidar com o bichano durante a gravidez e, se nunca teve um gato, certamente não será boa idéia comprar ou recolher algum gato órfão enquanto estiver grávida.

Esses são os dois tipos de animais que tive a vida toda e, por isso, conheço bem como cuidar deles, quanto aos outros (pássaros, tartarugas, peixes, hamsters, etc.) não tenho muitas informações. Ideal será procurar um veterinário e pedir dicas antes de adquirir um animal.

Para finalizar, leve em conta também que o animal necessita de vacinas e visitas ao veterinário periodicamente. Os gatos, neste caso, precisam de mais vacinas do que os cães. Também é preciso pensar na alimentação dos bichos que não deve ser a mesma dos seres humanos. Os bichos têm necessidades diferentes das nossas e precisam de rações que lhes supram essas necessidades. Aliás, isso lembra-me uma curiosidade sobre um gato de uma amiga minha que, sempre que come uma azeitona, age como se estivesse drogado. Não sei se isso se deve ao sal contido na azeitona que, provavelmente altera sua pressão ou se é algum outro componente. Isso necessitaria de muita pesquisa para uma resposta mais concreta. Mas esse caso ilustra bem o que estou dizendo. Uma inocente azeitona pode ser uma espécie de alucinógeno para um bichano que gosta de roubar um pedaço de pizza da mesa do seu dono. Então, todo cuidado é pouco ao alimentar-se um animal de estimação.

Bem, analisando-se todos esses fatores, resta concluir que, apesar do trabalho e da constante atenção que os animais nos exigem, eles retribuem nossa atenção como ninguém e são, sem dúvida, nossos melhores amigos, companheiros nos momentos de alegria, solidários nas horas difíceis,  sempre dispostos a nos acolher e dividir conosco todos os momentos. Cada animal que passa por nossa vida nos traz um conhecimento, um ensinamento e nos faz crescer. Aprendemos muito com eles. E, neste aprendizado, fica sempre uma boa lição. Meu último gatinho, por exemplo, ensinou-me a escolher melhor meus amigos...Ironicamente, ele ensinou-me em seus nove meses de vida, muito mais do que aprendi a vida toda em relação aos amigos. Então, se prestarmos atenção, veremos que os animais de estimação são, além de companheiros, excelentes professores da matéria vida!


Dra. Lou de Olivier Psicopedagoga e Multiterapeuta

Informações retiradas do site: http://vaniadiniz.pro.br/rh/importancia_animal_estimacao.htm

terça-feira, 30 de março de 2010

Terapia com animais ajuda a tratar pacientes com Alzheimer

Necessidade de afeto

Estudo realizado por Luciana Teixeira Guimarães, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), mostra os benefícios propiciados pela terapia assistida com animais em idosos com diagnóstico de processo de demência tipo Alzheimer.

A revelação é que os idosos, sobretudo quando internados, sentem uma enorme necessidade de receber demonstrações de afeto, como o toque, atenção e carinho, o que muitas vezes acaba não ocorrendo, pois estão afastados do convívio social.

De acordo com Luciana, a terapia com animais enfatiza bastante o tato e o contato, além de exercitar habilidades cognitivas como a memória afetiva, ou seja, aquela despertada por algum fato que traz lembranças com certa ligação afetiva.

Autoconfiança e autoestima

A coleta de dados ocorreu por meio de observações durante o tratamento em atividade assistida do Instituto Nacional de Ações e Terapias Assistidas por Animais (Inataa) - Projeto Cão do Idoso, realizado na Associação Beneficente A Mão Branca de Amparo aos Idosos, em São Paulo.

O método aponta diversos benefícios aos pacientes, tais como: diminuição da pressão sanguínea e frequência cardíaca, do uso de calmante e antidepressivo; melhora do sistema imunológico; estímulo da interação social; melhora da capacidade motora; diminuição da quantidade de medicamentos utilizados e melhoria da autoconfiança e autoestima.

Terapia com animais

Segundo Luciana, o projeto recebe o acompanhamento de profissionais de diversas áreas. Veterinários, psicólogos e assistentes sociais são alguns especialistas envolvidos.

Os cachorros estão sempre muito limpos e com exames que comprovam sua saúde. São escolhidos levando-se em conta as necessidades dos assistidos, uma avaliação de comportamento, para impedir situações desagradáveis, como mordidas, latidos inadequados, brigas com outros cães, inquietude, ou mesmo a falta de interesse na interação.

"Na relação com o cachorro permeiam-se sensações, emoções, palavras, imagens e posturas. O animal passa a ser um caminho pelo qual o idoso pode expressar de forma corporal e simbólica com suas lembranças, seus sentimentos, pensamentos e conceitos. Recordar vivências é o caminho da re-significação da história pessoal presente. Caso estas senhoras tivessem suas comunicações invalidadas, consideradas sem sentido, avaliadas em falsas memórias, a sua verbalização diminuiria, o que poderia acarretar no avanço da situação de Alzheimer", finaliza Teixeira.

A pesquisa foi orientada pela professora Regina Célia Gorodscy, doutora em Psicologia Clínica pela Universidade de São Paulo (USP) e coorientada pela docente Ruth Lopes, coordenadora do Programa de Estudos Pós Graduados em Gerontologia, da PUC-SP.

Informações retiradas do site: http://www.diariodasaude.com.br

segunda-feira, 29 de março de 2010

A importância da alimentação com ração para cães e gatos



A FORÇA DOS NUTRIENTES

Os fabricantes de alimentos para animais têm uma dupla preocupação: garantir a medida exata dos nutrientes necessários e satisfazer às exigências de digestibilidade e palatabilidade dos animais de estimação.

ALIMENTO NA MEDIDA CERTA

Quem compra não consome, mas exige que seu animal de estimação fique plenamente satisfeito com o produto escolhido.

Criar um alimento adaptado às necessidades de certo tipo de animal não é tarefa fácil. O cão ou o gato tem de apreciar a comida recebida e demonstrar isso diante dos olhos atentos de seu proprietário, que vai tomar a decisão de continuar a usar o mesmo produto de acordo com a reação de seu animal de estimação. Além de manter uma linha de produtos que satisfaça às necessidades nutricionais, os fabricantes têm de estar atentos às diferenças de palatabilidade dos animaizinhos.

Graças aos alimentos industrializados, os animais de estimação podem beneficiar-se de uma alimentação completamente equilibrada, que não tem nada a ver com a cozinha familiar. E aqui também não vale a frase : " Se é bom para os humanos, é bom para os animais". Embora a tendência seja deixar de ser um hábito entre os donos de animais, os restos de comida ainda são os principais concorrentes da alimentação industrial.

Por outro lado, a evolução dos hábitos em favor dos alimentos industriais está associada a um conjunto de fatores cada vez mais difundidos: alimentação sadia, equilibrada e com grande variedade de produtos disponíveis no mercado e, principalmente, a praticidade.


Diferentes tipos de alimentos

Alimentos Completos: Cobrem todas as necessidades nutricionais do animal. Garantem qualidade na quantidade certa de ração diária.

Alimentos com objetivos específicos: São destinados a cães e gatos com necessidades fisiológicas particulares: aleitamento e lactação, por exemplo. Também há alimentos para necessidades fisiológicas particulares, como obesidade e insuficiência renal.

ALIMENTOS PRÓPRIOS PARA CADA ANIMAL DE ESTIMAÇÃO

Cães e gatos têm exigências nutricionais muito diferentes dos humanos e, por isso, é um grande erro dar sobras de comidas a esses animais. Um regime alimentar pobre pode causar uma série de problemas de saúde, como obesidade, complicações renais e digestivas, pois o equilíbrio alimentar de um cão ou gato está justamente na dosagem precisa de carne, cereais e legumes para satisfazer suas necessidades de aminoácidos, glicose, proteínas, minerais e vitaminas, fundamentais para uma vida saudável.

É justamente uma alimentação equilibrada, fruto de pesquisas em nutrição, bioquímica e fisiologia, que a indústria de alimentação animal oferece ao mercado, sempre de acordo com o porte, a idade (filhotes e adultos), a atividade e a saúde do bichinho - existem, por exemplo, alimentos específicos para cães com excesso de peso ou gatos portadores da Síndrome Urológica Felina.

A indústria mantém estreito relacionamento com a classe veterinária e clínicas de pequenos animais para detectar as necessidades do setor e colher informações importantes para o desenvolvimento de novos produtos. Com tecnologia avançada, as novidades chegam com rapidez e qualidade ao mercado, garantindo o bem-estar dos animais de estimação de seus proprietários.

Atualmente, cerca de 40% dos 25 milhões de cães e II milhões de gatos consomem esse tipo de alimentação.

As diferenças

Cães - Os cães necessitam de bom equilíbrio em cálcio e fósforo e um bom aporte de vitamina D para assegurar a solidez do esqueleto e um bom estado de conservação dos dentes. As gorduras também são fundamentais para dar energia, principalmente aos animais ativos e de grande porte. Já as proteínas asseguram a manutenção da massa muscular.

Gatos - Os gatos, por sua vez, possuem um paladar bem mais exigente que os cães e são mais sensíveis ao tipo de alimentação. O desequilíbrio nutricional pode provocar desde a queda dos pêlos até problemas mais graves, como a Síndrome Urológica Felina, um distúrbio que provoca uma série de disfunções que afetam o trato urinário e atacam cerca de 5% a 10% dos gatos adultos de ambos os sexos.

Informações retiradas do site: http://www.petbr.com.br/racao1.asp

sábado, 27 de março de 2010

Creme dental para cães




Brasil conta há 5 anos com produtos nacionais no combate aos problemas dentários

Muita gente acha engraçado, outros acreditam que é uma frescura’, por isso vamos elucidar que o uso de creme dental em cães é necessário e pode prevenir uma série de problemas.

Eles surgiram no Brasil há cerca de 5 anos; anteriormente eram usados os creme dentais importados e só quem tinha um alto poder aquisitivo podia adquiri-los, ou seja, urna minoria.

“A exemplo do homem, os animais também possuem flora bacteriana na boca. Após a alimentação, essas bactérias começam a aderir nos dentes, mineralizando-se, formando as placas de cálculo dental (tártaro)”, explica Leda Hübner, médica veterinária e sócia fundadora da SOBOV, Sociedade Brasileira de Odontologia Veterinária.

Os cães adultos possuem 42 dentes. Os cães de pequeno porte, como o pinscher, o poodle e o yorkshire, devido ao pouco espaço existente ria boca, apresentam maior pré-disposição para o acúmulo de tártaro se comparados aos cães de grande porte, corno o dogue alemão e o rottweiler. Por isso, Leda explica que para evitar a formação de placas e indispensável; uma escovação adequada.

Mas o que é uma escovação adequada?

O ideal e a feita uma vez por dia, após uma das refeições, mas também está dentro dos padrões escovar três vezes por semana. “As escovas de dente devem ser apropriadas, podendo ser usadas as específicas para cães, ou as infantis”, diz a médica veterinária.

Uma das perguntas mais freqüentes feitas aos veterinários, segundo Leda, é se podem ser utilizados cremes dentais de humanos nos cães.

A resposta é não! “Os cães não cospem após a escovação e acabam engolindo praticamente todo o produto. A pasta de dentes para uso humano possui na sua composição agente espumante denominado de Lauril Sulfato de Sódio, que é irritante da mucosa gástrica. O flúor também e tóxico, mas a dose inicial tóxica é de 5 mg por kg. Assim, um cãozinho de 1 kg teria que consumir, na mesma hora, cerca de 10 cm de pasta dental”, explica ela.

O recurso, antes da produção brasileira de cremes dentais próprios para cães, era utilizar biscoitos, ossos e outras sustâncias que provocassem atrito com os dentes para evitar ou minimizar o tártaro.

E o que a maior parte dos proprietários de animas não sabe é que todo animal que possui dentes precisa ter seus dentes escovados regularmente. “Os cães, em especial, devem ter seus dentes escovados a partir de 1 ano de idade. Antes não é recomendado, pois a gengiva é muito sensível e eles poderiam associar a escovação com dor”, esclarece Leda.

Devido a essa falta de conhecimento por parte do consumidor final estima-se que 85% dos cães com idade entre 3 e 5 anos de idade possuem doenças periodontais (como cálculo, gengivite e fraturas dentárias).

O segmento pet tem investido na prevenção. Há cremes dentais disponíveis no mercado brasileiro recomendados para as primeiras escovações: “o sabor faz com que o ato de escovar seja atrativo para os cães, pois é indispensável fazer com que o animal se sinta premiado”, ressalta o médica veterinária.

Enfim, Leda explica que todos os animais que possuem dentes devem tê-los escovados. Os que não aceitarem a escovação, como é caso de cães agressivos e gatos devem ser levados urna vez por ano ao médico veterinário para a remoção do cálculo dentário, que é chamado de tartarectomia.

O ideal, na hora de escolher o profissional que irá fazer o serviço, é procurar um médico veterinário capacitado e que tenha o material para remoção de cálculo dental e para fazer os procedimentos necessários (como extrações dentárias, tratamento de canal e polimento). “O procedimento deve ser feito com anestesia. Convém destacar o maior perigo das periodontopatias não é a perda dos dentes ou o desenvolvimento de infecções locais, mas sim a migração bactérias para outros órgãos do animal, podendo desencadear insuficiência renal e cardíaca (em cães), além de lesões hepáticas e nas articulações”, a sócia fundadora da SOBOV.


Informação retirada do site: http://www.petsuper.com.br/cremedental.htm

segunda-feira, 22 de março de 2010

Veterinários se especializam cada vez mais...


"Tem muita gente por aí que está querendo levar uma vida de cão", diz uma canção de Eduardo Dusek. Brincadeiras à parte, a evolução da forma e atenção com a qual as pessoas têm tratado seus bichinhos de estimação acaba sendo invejável para muitos.

Há algum tempo atrás, os animais de estimação eram tratados exatamente como animais de estimação. Dormiam no quintal da casa, comiam restos de comida e raramente iam ao veterinário. Porém esse cenário mudou. É só perguntar para qualquer pessoa que possua um animalzinho e ela confirmará: "são como membros das famílias". "Hoje as pessoas curtem muito animais. Elas têm uma atenção diferenciada que não ocorria há 15 ou 20 anos atrás. Não se dava a mesma importância que se dá para os animais hoje em dia", confirma o veterinário, fisioterapeuta e professor do curso de pós-graduação em Fisioterapia Veterinária da Metodista (Universidade Metodista de São Paulo), Claudio Ronaldo Pedro.

Por isso mesmo, os cães, gatos, tartarugas, pássaros e tantos outros bichos são tratados com muito carinho por seus donos e, quando estão com algum problema de saúde, os cuidados são extremos.

Foi nesse compasso que a Medicina Veterinária se aperfeiçoou e evoluiu, fazendo surgir algumas especialidades que podem parecer até um tanto inusitadas. "Diante desse contexto, surgem possibilidades de investimento na área Veterinária. A gente tem crescimento da área de Odontologia Veterinária, Cardiologia, Dermatologia, enfim, todas as especialidades humanas vão aparecendo também na Medicina Veterinária", explica Cláudio.

É estranho pensar em fisioterapia para gatos, acupuntura para cachorros, dentista para cavalos ou homeopatia para tratamento de um cão depressivo. Mas, atualmente, isso é mais normal do que se imagina. Existem grandes hospitais veterinários e clínicas especializadas que abrigam esses profissionais. E as universidades já oferecem diversas dessas especialidades como curso de pós-graduação.

Tratamento com agulhas

A acupuntura é reconhecida como especialidade médica, tanto pelo Conselho Federal de Medicina como pelo de Medicina Veterinária. Em 1974, foi fundada a International Veterinary Acupuncture Society (IVAS). Esta instituição oferece cursos de especialização na área, bem como organiza Congressos Internacionais em diversos países do mundo. A versão brasileira, ABRAVET (Associação Brasileira de Acupuntura Veterinária), foi fundada em 1999.

"O médico veterinário deve ser especialista para realizar a acupuntura em animais. Existem vários cursos de especialização para formação do profissional e a ABRAVET é a instituição que regulariza a especialização em Acupuntura Veterinária. No Brasil, há algumas dezenas de veterinários acupunturistas e clínicas com serviço especializado na área", explica o coordenador do curso de especialização em Acupuntura Veterinária da Unesp e fundador da ABRAVET, Stélio Pacca Loureiro Luna.

Como no homem, a acupuntura pode ser utilizada para o tratamento de várias enfermidades em animais, substituindo o tratamento convencional ou ainda auxiliando o mesmo de acordo com a situação. Dentre as enfermidades que apresentam bons resultados estão as doenças neuromusculares, problemas de coluna, distúrbios respiratórios, digestivos, entre outros. "Ela é particularmente útil para dores agudas e crônicas e tratamento de paralisias. Emprega-se também com bastante sucesso para melhorar o condicionamento de eqüinos submetidos a diferentes provas de competição, tanto que é proibida em diversos campos de competição de eqüinos em vários países", conta Luna. Segundo o professor, a aplicação da acupuntura no tratamento de algumas doenças de cães tem apresentado melhor resultado do que o do tratamento feito com medicamentos alopáticos.

Mas, será que os cães e gatos reagem mal à introdução das agulhas na pele? O professor conta que não. "Normalmente os animais não apresentam reação de dor durante as sessões e inclusive é comum a ocorrência de sonolência e boa aceitação por parte deles, não havendo necessidade do uso de tranqüilizantes", observa Luna.

O professor ressalta também que a acupuntura oferece uma relação de custo-benefício mais vantajosa que a alopatia. "Os gastos com o tratamento praticamente se limitam às consultas, já que o custo das agulhas é irrisório (cerca de R$ 0,10 a unidade) se comparado ao dos medicamentos. No caso da hérnia de disco canina, por exemplo, são necessárias cerca de oito sessões de acupuntura. Se este problema fosse tratado pela alopatia, o gasto só com medicamentos seria maior, o efeito seria apenas paliativo e os animais sujeitos a efeitos colaterais", explica.

"Uma vez um tamanduá foi resgatado pelos bombeiros, que o trouxeram até a Unesp. Ele estava completamente paralítico e foi tratado pelos alunos da faculdade. Foram feitas algumas sessões de acupuntura. Esse é um caso bem diferente porque se trata de um animal silvestre. Depois que ele voltou a andar, foi realocado para um zoológico e apareceu inclusive, na televisão. Ficou famoso", conta Luna. "Já aconteceu, por exemplo, numa sessão uma coisa inusitada. Um animal entrou paralítico, sem conseguir andar e em uma só sessão saiu andando. Foi como se fosse um milagre. Não é comum, não é algo que acontece todos os dias", lembra o veterinário.

De modo geral, a acupuntura, desde que seja realizada de forma criteriosa e por profissionais competentes, é de grande valia como opção ao tratamento dos animais. "O conhecimento e bom senso do médico veterinário juntamente com a consciência do proprietário devem ser aliados para que se atinja uma boa qualidade de vida para os animais", finaliza Luna.

Exercícios até debaixo d´água

Como já foi dito, a Medicina Veterinária, num contexto geral, vem crescendo no sentido de oferecer melhores condições de tratamento para os animais de estimação. "Diante desse cenário, surge a fisioterapia veterinária. Porque, antigamente, a pessoa tinha um cachorro e ela se conformava com o cachorro ´mais ou menos bom´. Se quebrou a pata do cão, ele vai para uma cirurgia, o osso colou , pronto, a pessoa já estava feliz, e o cachorro ´mais ou menos bom´", conta o fisioterapeuta e veterinário Cláudio.

O professor acredita que esse tipo de acontecimento não tem mais espaço na veterinária, porque o cachorro está em um degrau abaixo de filho. Por esse motivo, a pessoa quer o cachorro plenamente bom. "Ela paga exatamente o que o ortopedista quer, um investimento grande. Então, não vai se conformar com um cachorro ´mais ou menos´. A fisioterapia faz o refino do tratamento do ortopedista", explica Cláudio.

São utilizados todos os benefícios pertinentes à fisioterapia humana que foram transpostos e adaptados para a fisioterapia veterinária com êxito. "Inclusive utilizamos os mesmos recursos disponibilizados na medicina humana: ultrassom, laser, ondas curtas, exercícios terapêuticos, hidroterapia, eletroterapia", enumera o professor.

Para o fisioterapeuta veterinário, o comportamento dos animais durante o tratamento depende muito da habilidade do médico. "Via de regra, eles são muito colaborativos, porque, da mesma forma que evoluiu o tratamento, parece engraçado, mas os cães também evoluíram. Hoje eles são muito mais sociais, é engraçado isso, mas eles são. Raramente um cão vai na clínica e é preciso colocar fucinheira ou coisa parecida", conta. Vale lembrar que a maioria dos animais tratada com fisioterapia é de cães e gatos.

Segundo o médico, os problemas mais comuns são patas quebradas ou doenças congênitas. Além disso, a fisioterapia acelera o processo de reabilitação pós-cirúrgica dos animais e também minimiza os efeitos da recuperação prolongada, que seriam artrose e atrofia muscular severa. "Temos um agravante, o cão não é muito colaborativo. Muitas vezes o cirurgião faz um excelente trabalho numa cirurgia de artroplastia de joelho na qual foi feita a reconstrução do ligamento cruzado. O cão deve guardar um certo repouso, não feito esse repouso o trabalho do cirurgião vai por água abaixo. Então, o fisioterapeuta é até um olho do ortopedista no acompanhamento diário ou em dias alternados", explica Cláudio.

Parece até engraçado pensar, mas a hidroterapia para animais existe sim e, segundo o professor Cláudio, a resposta é fantástica. "Eu diria para você que a melhor forma de tratamento para fisioterapia é com a água. E cães são excelentes nadadores. A gente chama de hidroterapia o tratamento de imersão parcial ou total. Geralmente a r
eabilitação é feita com o cão andando na água, por isso usamos esteiras subaquáticas", explica.

O professor lembra de dois casos interessantes. "Um rottweiler que não andava por conta de uma artrose importante. Estava a ponto de ser sacrificado e com o uso da fisioterapia ele respondeu com toda a plenitude. Hoje em dia tem uma atividade normal, claro que com alguma incapacidade pela artrose, mas ele é independente. Teve também um gato que caiu do terceiro andar, teve fraturas múltiplas em três membros, também estava naquele compasso de sacrifica ou não. Foi feito um excelente tratamento cirúrgico e também acompanhamos com fisioterapia, ele ficou plenamente recuperado", lembra o veterinário.

Do mesmo modo que os médicos estão cada vez mais especialistas para lidar com a fragilidade humana, os veterinários começam a seguir o mesmo ritmo. E mais do que isso, os donos sentem-se na obrigação de cuidar dos seus ´bichinhos´ com toda a atenção do mundo, retribuindo o afago e companheirismo dos seus animais de estimação.

Informações do site: http://universia.com.br

domingo, 14 de março de 2010

“O medo de alguns cães e gatos ao pet Shop”


Outro dia em busca de um artigo pra inserir no meu blog deparei-me com informações incorretas e resolvi explanar meu pensamento sobre o assunto “O medo de alguns cães e gatos ao pet Shop”.

Alguns artigos que encontrei informam que haveria maus tratos desses animais nos pet shops. Não seria mentira afirmar que ainda no mundo de hoje, em que nossos animais de estimação são membros atuantes de nossas famílias, ainda existam profissionais que agridem nossos amados pets, mas não são todos.

O banho e tosa é um lugar diferente pra nossos animais, lá eles aguardaram em gaiolas, depois serão esfregados e secos num lugar onde há muito barulho, isso os deixa assustados e por conta disso alguns que, na maioria das vezes, ficam no sofá da sala, na cama, no jardim livres e soltos ou até mesmo no colo do dono, sentem-se amedrontados. Por isso muitos profissionais qualificados tratam muito bem estes pets, muitas vezes recebemos arranhões e mordidas, mas mesmo assim não perdemos amor e nesse momento tentamos passar cuidado através de toques e conversas com o cão ou gato.

Afirmo isso por atuar na área há algum tempo, escolhi me tornar tosadora depois me aperfeiçoei em cursos de estética animal, e hoje sou coordenadora de banho e tosa e com profissionalismo, amor, carinho, de maneira igual atendo todos os meus clientes.

Então não vamos generalizar. Você que é dono pesquise sobre o Pet Shop a ser freqüentado por seu animal, tanto no ambiente onde estará alojado, equipamentos a serem usados como na qualificação dos profissionais. E você profissional recicle-se sempre adicione a seu currículum novidades para atender melhor e estender a gama de serviços numa área que só cresce.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Conheça alguns cuidados na hora do banho do seu pet

Muitas pessoas não sabem ao certo qual a quantidade necessária de banhos para o animal de estimação. É preciso ter muito cuidado e atenção, pois o banho pode não ser tão simples. O ideal é dar um banho a cada sete dias, tanto no inverno quanto no verão.

O banho diário tira a oleosidade natural do animal, deixando-o mais vulnerável à infestação de parasitas, a dermatites e outras doenças. Só é possível dar banho diariamente no pet caso ele esteja com algum problema de pele, como a sarna, por exemplo.

A temperatura da água do banho do animal deve estar em torno dos 38°C, ou seja, aproximadamente a temperatura do corpo do pet. O produto aplicado, no caso o shampoo, também deve ser específico para animais. É preciso estar atento ao produto, verificar se é próprio e está de acordo com a pelagem e tipo de pele.

Após o banho, é muito importante que o dono ou o pet shop seque o animal com toalha ou secador, pois o pet não pode ficar molhado por muito tempo, já que isso acarretaria problemas de saúde.

As unhas e os ouvidos também fazem parte da higiene do animalzinho. É preciso cortar as unhas para que ele não se machuque ou para não correr o risco de quebrá-la. Os ouvidos também merecem um cuidado especial. “Na hora do banho, devemos ter bastante cuidado com os ouvidos do animal que devem ser protegidos, evitando a entrada de água e consequente otite”.

Há também o banho seco que deve ser aplicado em duas situações: quando o filhote é muito pequeno ou em animal convalescente. Para o procedimento, pode-se usar um gel que é vendido no mercado. A função dele é neutralizar odores e higienizar, e deixa o animal com boa aparência, sem sujeira mesmo sem colocá-lo na água.